A vitória é dos humildes de coração - Testemunho

Por Guilherme Boeira Michels

Eu sempre quis chamar a atenção das pessoas mas eu não era muito central para elas.

Eu nunca me senti a vontade pra falar com mais de uma pessoa, sempre me senti envergonhado e recalcado.

Eu sempre tive fé, porém às vezes tinha minhas dúvidas, poucas, mas existiam.

Por causa da minha educação eu nunca gostei de fazer coisas erradas, mas como eu nunca fui o mesmo desde que eu nasci, minhas ideias sempre mudam, para pior ou para melhor.

Depois que eu obtive a minha independência financeira, eu consegui me tornar uma pessoa independente de meus pais, comprando o que eu quisesse sempre com a orientação de minha mãe.

O mundo que eu via não é o mundo que eu vejo hoje, a minha espiritualidade e o meu conhecimento sobre a teologia é mais aguçada, porém pouca.

Eu comecei a frequentar festas desde meus 15 anos, e de vez em quando me entocava em casa.

Quando adquiri minha independência financeira eu consegui encontrar o caminho para o mundo, aí então eu experimentei muita bebida alcoólica, dentre elas o Passport, Ballantines, Sminorff e outras porcarias, como cigarro Gudang, Sampuern, L.A., Carlton....bom, já era para ter me viciado.

Eu tinha uma ideia muito errada sobre o pecado, eu pensava que se eu estivesse feliz não teria problema eu fazer certas coisas, por isso que digo pra lerem a Bíblia, pois ela nos mostra como sermos salvos.

Aquele que não gosta de ler a Bíblia é porque é doido, não quer saber que estamos errados.

Gastei muito dinheiro com isso, e poderia ter acabado com minha vida pois eu bebia e dirigia o carro do meu pai.

Um dia eu quase passei por cima do trevo de Araranguá/Arroio do Silva, de tão rápido que estava por ultrapassar um carro. Só por Deus mesmo, fiz a curva quase derrapando.

Um dia eu fui ao grupo de jovens e o Fabrício comentava umas coisas que pareciam para mim, diretamente pra mim, como se Deus estivesse falando pra ele as coisas que somente eu sabia.

E deu uma balançada nas minhas ideias.

E um tempinho depois eu saí numa festa e levamos umas gurias no carro, só que elas teriam que chegar mais tarde em casa, pois saíram escondidas.

Cheguei mais tarde em casa no domingo, ás 9:00 Hr da manhã, e eu já cheguei com o carro todo sujo e minha mãe me viu colocar a garrafa de Vodka dentro da caixa de isopor, pois ela estava na janela de casa e me viu fazê-lo.

Então cheguei em casa e minha mãe me mandou sentar que tinha uma conversa necessária para ter comigo.

Então ela me disse que não aceitava mais um filho fazer fiasco por aí, ainda mais que a família já estava sabendo que eu bebia.

E me disse coisas que me fizeram doer por dentro. Pareciam palavras que atravessavam meu coração como uma lança.

E depois me mostrou um cigarro que eu tinha guardado no meu guarda roupas que eu nem sei como ela foi achar aquilo, mas achou, talvez por Deus mesmo.

Então eu pensei “A casa caiu pra mim”.

Não poderia mais sair, apesar de meu amigo ficar me enchendo o saco que queria ir em tal lugar que ia “bombar”.

Mas então eu percebi que as coisas não estavam certas e durante essa minha caminhada eu sempre acreditava que ia mudar, que eu ia melhorar, mas sempre queria mais e mais festas e não parava.

Até que só me restou o Ministério Jovem que foi parar do lado da minha casa.

Aí então eu fui me aprofundando cada vez mais e mais, na música, na Bíblia, na Fé e em tudo...

O conhecimento dos meus novos amigos foi uma aula importante para formar o que sou hoje, graças a Deus.

Estou aprendendo cada vez mais e levando a Boa Nova para tudo quanto é lugar e evangelizando quando possível.

No Kairós, recebi uma mensagem de Deus que me disse: Você tem uma missão. Tua luz é forte, é um fogo, que se percebe através de 10 jovens.

Tu é meu.

Depois disso chorei muito, muito mesmo.

Minha vida começou a fazer sentido para algumas coisas que aconteceram comigo.

Vida longa pela frente...e que o Espírito Santo nos ilumine a cada passo.

Deus vai fazer um show através de nós, a vitória é dos humildes de coração e teremos a vitória para nosso Senhor.

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